# Dia 59 - Filosofando sobre Felicidade - Parte 15 - Apego

24/11/2010





Oi pessoas. Sumi. Mas não tem jeito.Não dá pra vir todos os dias. Há muitas coisas novas acontecendo, estou muito feliz rss..
Essa semana estamos hospedando em nossa casa um amigo muito especial. Além disso, estou me dedicando também aos estudos da Palavra do Eterno, pois começamos enfim, a desenvolver nossa missão de pastoreio. Uma grande alegria em nossas vidas. Com tantos acontecimentos, acabo deixando meus blogs um pouco mais de lado, mas, não os abandonei, ok? Eu queria que o dia tivesse 30h rsss...

Bem, o assunto deste post é apego. Estou já há algum tempo meditando sobre isso e como podemos nos libertar dele.. e tenho observado que, vivemos de apego, a praticamente tudo! 

No post anterior falei da rigidez x mito, já que um está intimamente ligado ao outro. E agora percebo que, a rigidez nada mais é que excesso de apego. 

Algumas pessoas tendem a pensar que apego seria o fato de não conseguirmos nos livrar de determinado objeto, vício ou pessoa, no entanto, o apego é muito mais amplo do que se possa imaginar. Nos apegamos também a pensamentos, sentimentos, padrões de comportamento.. nos apegamos a raiva, a mágoa, ao passado...

Posso afirmar que a maioria das pessoas, por mais desprendidas que julgam-se ser, no fundo carregam algum apego. 

Eu sou apegada há diversas coisas. A lembranças, a sentimentos, a pensamentos.. a pessoas... Estou em busca ao desapego, e quanto mais eu busco desapergar-me, mais descubro o quanto sou apegada. 

Esses dias, enquanto meditava sobre o apego, compreendi que para estarmos mais perto da luz do Eterno, mais desapegados da materia precisamos estar. Assim tbm, quanto mais desejamos perdoar e amar, mais desapegados aos sentimentos que nos irritam devemos estar. 

Muitos anseiam perdoar, mas não entendem que para isso é necessario deixar de lado a mágoa. Carregam a mágoa como um animalzinho de estimação.. estão completamente apegados à ela. 

Para vivermos em paz com nosso espírito e em tranquilidade mesmo em meio a tempestade, devemos nos tornar independente daquilo (e digo de tudo mesmo) que nos liga ao nosso objeto de apego.

Vou citar-lhes um exemplo pessoal. Eu tenho medo. E ultimamente estou com medo de ter um infarto. Afinal, o estresse passivo (quando algo que está fora do nosso controle nos estressa, de forma involuntária e inconsciente. Quando vemos, já estamos estressados, e as vezes não conseguimos identificar o motivo do estresse) tem me deixado cada vez mais com taquicardia. E isso de certa forma me preocupa, pois, não posso pedir que o mundo pare de girar apenas para eu sentir paz. Ando estressada por tanto barulho, movimento, correria do dia a dia e etc.. e quando vem a hora de dormir, estou uma pilha. Sinto meu coração palpitando horrores, sinto falta de ar, insonia, mente inquieta... e etc.. Mas porque? Porque me sinto apegada a todos esses eventos. Estou apegada ao barulho. Existe um fio invisivel que liga a minha mente ao barulho (seja de carro, do avião, das crianças e etc..).. e esse fio se chama apego. 

Todos nós possuímos esse fio invisível em nossa mente. Ele nos liga a diversas situações.

Quando adentramos para a nossa alma em busca de um crescimento e vasculhamos os cantinhos mais recônditos de nosso ser, encontramos diversas sujeiras que jamais pensaríamos haver ali. (se bem que jamais pensamos haver cantinhos tão escondidos dentro de nós antes de uma procura mais profunda). E são essas sujeirinhas o ponto inicial do fio invisível que nos conecta errôneamente ao mundo exterior.

Nossa missão? Desconectar esse fio. Se for possível, conectá-lo em algo produtivo - literalmente - ou cortá-lo de uma vez.

E para começar a fazer isso, basta responder a  3 perguntinhas:

1- Porque me sinto ligado a esse objeto?
2 - Como posso usar essa ligação de forma produtiva?
3 - Como romper essa ligação?

Em relação ao medo:
Porque eu estou ligada ao medo?
Posso usar o medo para produzir? Se não, como posso romper com o medo?

Veja que, esse fio que me liga ao medo tem origem em um mito criado por mim, ou aprendido e que me traz rigidez. Tenho um mito, me apego por causa desse mito e me torno rígida. 

A rigidez nesse caso não é dura cerviz, mas um padrão, comportamento, opinião, decisão rígida. Um exemplo disso, quando eu tenho a liberdade em comer um doce, mas, por um mito ao qual eu me apeguei, que diz que comer doce estraga os dentes, eu digo não.. e mesmo tenho a consciência que se comer um doce não fará mal algum, eu continuo dizendo NÃO. 

Talvez o que tenha dito esteja um tanto confuso, e na verdade o assunto é confuso.. e minha cabeça está ainda mais confusa quanto a isso.. mas quero que você entenda que voce pode se tornar uma pessoa livre e leve, se aprender a reconhecer seus apegos e libertar-se dele. Assim, aquela rigidez se esvai. 

Alguns sintomas da rigidez:

- depressão
- ansiedade
- bruxismo
- inquietude
- insonia
- instabilidade emocioal 
- perfeccionismo

Entre outros..

Procure perguntar à voce, o que te liga ao perfeccionismo. O que te liga a irritabilidade? Encontre respostas para essas perguntas e busque desligar-se desses objetos. Seja livre. Fique atenta a seus sentimentos, emoções, reações diante de uma situação, e perceba se não há um apego. 

Amar, também é desapegar-se.

Para quem faz uso de florais, sugiro o Floral de Bach Rock Water. É um floral que traz maior liberdade mediante as escolhas (opinioes e decisoes), quando voce seria exageradamente rígida.


Esse assunto continua ....... 

Bjoooo



Humor:
Mudar: Apego

Recadinho:
- 37 - 
Quando me amei de verdade,  
comecei a me livrar de tudo 
que não fosse saudável. 
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,  crenças e hábitos - 
qualquer coisa  que me pusesse pra baixo. 
Minha razão chamou isso  de egoísmo. 
Mas hoje eu sei que  é amor-próprio. 



Extraido do Livro: Quando me Amei de Verdade
Kim McMillen & Alison McMillen




✽✽✽

4 comentários :

  1. Adorei seu post, adorei o texto, adorei tudo ! Beijooooo

    ResponderExcluir
  2. Olá, uma amiga me indicou teu blog e adoreii!!Estou te seguindo!
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Oi,Andressa!Lindo post, adorei o tema do blog, amor próprio tão necessário,mas pena que nunca nos ensinaram a nos amarmos não é mesmo, desde pequenos deveriamos aprender essa lição,mas nunca é tarde.É uma aprendizagem diária.
    Uma ótima semana!
    Beijos

    ResponderExcluir
  4. Sou muito dificil de me apegar as coisas, vou dar um exemplo bem simples, eu e minha irmã ganhamos uma Susi, boneca linda na época, mas minha irmã irmã queria ter um Beto, era muito caro, o que fiz...cortei o cabelo da minha boneca loira, para fazer de Beto, ó coitada!!!
    Até hoje com meus filhos falo para ter cuidado com as coisas, brinquedos, mas não ter apego a elas.

    ResponderExcluir

Obrigada por visitar o Panelinha Feminina e por
deixar um comentário.
Responderei seu comentário aqui mesmo, assim que possível.
Por isso se você espera uma resposta do seu comentário, venha verificar se já te respondi. Deixe também o link do seu blog para que eu lhe faça uma visitinha.
Beijos
Andressa